domingo, 10 de abril de 2011

(...) pedi assim: me olha dentro dos meus olhos e me responde à seguinte pergunta: "Você não me ama mais?" Silêncio tão espesso que consegui ouvir o ruído do movimento de rotação da Terra. Feito na novela das seis, eu abri a boca quando ouvi a resposta. Um lento Não. Um claro Não. Um seguro Não. Um límpido Não. Um tranquilo Não. Um sem dúvida alguma Não. Um sem-volta Não. Um para-sempre Não. Um negativo Não. Um afirmativo Não. Repete, pedi. Repetiu.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Brindemos à Vida.

Eu estava quase dormindo quando ele entrou numa daquelas estações de metrô meio desertas depois das dez, onze horas da noite. Ponte Pequena, Tiradentes, Luz, nunca vou saber qual, nunca vou saber de onde veio, naquela vez e em todas as outras. No vagão vazio, apenas eu sentado num canto, a mochila entre as pernas, morto de sono depois de mais uma daquela viagens de ônibus ao Rio de Janeiro, ele podia ter sentado. Foi assim que pensei quando a porta se abriu e entrou alguém que eu ainda não sabia que era ele, e não abri os olhos, porque não valia a pena, eu não procurava ninguém, naquele tempo. Pedro não sentou, embora todos os lugares, a não ser o meu, estivessem vazios. Ficou parado à minha frente, a mochila exatamente entre seus dois pés abertos. E seus pés, em sentido oposto, quase colado nos meus, ridículos, malucos Como se dançássemos, dois homens estranhos e sozinhos, no vagão do último metrô.(...)Devia ser sábado, passava da meia-noite.Ele sorriu para mim. E perguntou:− Você vai para a Liberdade?− Não, eu vou para o Paraíso. Ele sentou-se ao meu lado. E disse.− Então eu vou com você."

quinta-feira, 7 de abril de 2011

- O que é o amor? - Um sentimento. - Errado. - O que é então? - Um aglomerado de sentimentos, todos juntos talvez, mas não um só. - Eu acredito que seja só um. - Você acredita em muitas coisas erradas. - Como eu e você? - Às vezes você acerta. - Por que ainda fica aqui? - Tenho medo de ir embora. - Medo de que? - De que tudo isso vire esquecimento. Que a gente esqueça-se de sonhar. - A gente nunca se esquece de sonhar. - Esqueço quando “estou” do seu lado. - Por quê? - Meus sonhos se realizam. Ou quase. - Isso é amor? - Às vezes você acerta.

terça-feira, 29 de março de 2011

Eu vou fechar os olhos e acreditar num mundo mais bonito.

De repente, você percebe que tudo que é realmente seu, mesmo que demore, mesmo que apareça vários obstaculos, só o que for realmente mesmo, volta para você. E é tão bom saber que você continuou acreditando,crendo que voltaria, para no final a sensação ser a melhor possível: A felicidade! mil beijos pra vocês, continuo feliz. *-*

sábado, 26 de março de 2011

Não se engane comigo, é na bagunça que eu me arrumo.

Mais do que doce, é saber que tudo se move a nossa volta, tudo se transforma e, até mesmo quando nos recusamos a acompanhar a dança da vida, sem percebermos, ela nos tira pra dançar, nos envolve com um ritmo novo.
Felicidade transbordando hoje! ownnnnn to felizzzz

quinta-feira, 24 de março de 2011

Livrai-me Senhor, de tudo aquilo que for vazio de amor!

"Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos."

(Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Doía. Continua doendo. Ainda não acabou. Passa, passará!

“Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

Caio F. Abreu

Deixa... Deixa entrar! Tudo tem seu tempo certo, e é isso que tem que acontecer, qualquer coisa a gente inventa a felicidade.